21 de janeiro de 2011

Ser fã não se resume no quanto de revistas você tem. Não se resume em quantos pôsters estão colados no seu quarto, ou quantas vezes por dia escuta o cd do seu ídolo. Ser fã não se resume em ir a todos os shows que ele faz ou vê-lo pessoalmente o maior número de vezes possíveis. Ser fã não se resume em tatuar o nome do ídolo em sua pele ou se cortar para ter o nome dele em você. Simplesmente porque quando se é fã, você já tem o nome dele dentro de ti. Pode ser que não em sua pele, mas no coração. Quando se é fã, você não precisa ter milhões de pôsters no seu quarto, pois a imagem dele já está sempre em sua mente. Ser fã vai muito além do plano material, entra no sentimental. Ser fã é conseguir aceitar o fato de que o seu sentimento nunca será recíproco, mas mesmo assim gostar de senti-lo. Ser fã é saber lidar com a distância, não deixando que ela tente competir com o amor. Ser fã é saber entender os vários tipos de amor. É caminhar do lado do seu ídolo, ainda tendo a consciência de que ele talvez nunca saberá que você esteve esse tempo todo ali. É estar ali. Mesmo que ninguém mais esteja, mesmo que tentem te convencer a sair. Ser fã é saber reconhecer que seu ídolo tem defeitos, mas mesmo assim continuar amando-o. É saber o que dizer a cada vez que o criticam. É garantir que perto ou longe, você estará sempre do lado dele.




1 de janeiro de 2011

Adeus ano velho, feliz ano novo...

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final…
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu….
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor a fazer é deixar que elas realmente possam ir embora…
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração… e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é."